Nos primeiros meses de 2022, houve um aumento de quase 400% na busca por procedimentos estéticos em relação ao mesmo período de 2021. Isso é o que aponta a mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, realizada com mais de 1.200 entrevistados, o que comprova a alta demanda por tratamentos de beleza no país.
A procura por procedimentos de beleza no Brasil deve ser vista como uma oportunidade de negócio, para quem deseja investir no setor. Contudo, antes de abrir a sua empresa, é preciso atender às normas da vigilância sanitária para clínicas de estética.
Pensando nisso, este conteúdo mostra qual é a função da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e explica quais são as diretrizes do órgão para esteticistas, desde a proibição do uso do estabelecimento para outros fins até a apresentação dos registros e do manual de boas práticas, passando pela sala de espera iluminada e a garantia de privacidade dos clientes.
Boa leitura!
Qual é a função dos órgãos de vigilância sanitária em clínicas de estética?
Primeiramente, é importante compreender que a Anvisa é o órgão que regula a circulação de produtos de beleza no país, estabelecendo que os salões apenas comprem e usem marcas devidamente aprovadas pela agência, evitando materiais que causem danos à vida humana. Por isso, a recomendação é consultar sempre o rótulo dos produtos antes mesmo de adquiri-los.
Por que considerar normas da vigilância sanitária para clínicas de estética?
Respondendo à questão, estar informado sobre a vigilância sanitária e as suas regras na estética implica valorizar o seu negócio, os seus clientes e, também, prezar pela reputação da sua clínica. O motivo é que a Anvisa é um órgão com poder de polícia do Estado, que visa promover e proteger a saúde da população.
Quais são as normas da vigilância sanitária para clínicas de estética?
Até aqui, você sabe qual é a função e por que atender às normas dos órgãos de vigilância sanitária no país. Entretanto, a dúvida que fica é sobre as diretrizes para promover e proteger a saúde da população nas clínicas de estética, certo? Listamos as principais diretrizes válidas em todo território nacional para esse tipo de estabelecimento.
Confira!
Alvarás, manual de boas práticas e registros
A lista não poderia começar de outra forma, pois os órgãos nacionais de vigilância sanitária determinam estes documentos para o funcionamento das clínicas estéticas:
- alvará de localização e funcionamento;
- alvará de autorização sanitária;
- comprovante de recolhimento dos resíduos perfurocortantes;
- manual de boas práticas;
- registro de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos;
- e registro de monitoramento da esterilização.
Proibição do uso do estabelecimento para outros fins
Além de providenciar a documentação, que regula o funcionamento da clínica e dos equipamentos estéticos, os órgãos de vigilância sanitária nacionais determinam que o estabelecimento use as suas dependências apenas para fins de procedimentos estéticos, estando proibido o uso do espaço para outras finalidades.
Instalações de acordo com as exigências
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária também determina que as instalações da clínica estética (obras de água, esgoto, energia elétrica e combate ao incêndio) estejam de acordo com os códigos locais. Além disso, os estabelecimentos devem ter entrada de fácil acesso, sendo também acessível aos portadores de necessidades especiais.
Sala de espera bem ventilada e iluminada
Outra norma de vigilância sanitária para clínicas de estética é a ventilação e a iluminação adequadas da sala de espera ou da recepção, espaço que também deve ser equipado com coletor para lixo. Igualmente, a Anvisa normatiza que as instalações sanitárias tenham revestimento resistente, antiderrapante e de fácil limpeza. Além disso, os locais devem ter uma pia com suporte para toalha e sabão líquido, permitindo a rápida higienização dos colaboradores e do público.
Privacidade dos clientes
A privacidade dos clientes também é uma norma da vigilância sanitária para o devido funcionamento das clínicas estéticas. Por isso, os estabelecimentos precisam acomodar cada pessoa em uma sala ou box individual, garantindo o conforto e a segurança das pessoas atendidas pela equipe de esteticistas.
Limpeza e higienização do local
Seguindo com as diretrizes, os órgãos nacionais de vigilância sanitária indicam que as clínicas de estética devem ter dependências ou salas específicas para atender aos clientes. Por sua vez, a sala para processamento de artigos deve conter pia com bancada para limpeza e preparo dos materiais. Contudo, caso a clínica não tenha um ambiente específico para a atividade, a sugestão é fazer o tratamento na sala de procedimentos.
Uso de equipamentos de proteção individual
Por fim, as normas de vigilância sanitária determinam o uso de equipamentos de proteção individual nos empreendimentos. Os produtos são destinados aos colaboradores e evitam possíveis riscos da sua saúde ou segurança durante a atividade de trabalho. Sendo assim, dispositivos como a luva descartável, a máscara respiratória, os jalecos, os aventais e os óculos de proteção, por exemplo, protegem os colaboradores dos riscos operacionais e garantem a qualidade do atendimento ao cliente nas clínicas.
Qual é a importância de oferecer EPIs de qualidade para os esteticistas?
A qualidade dos equipamentos de proteção individual é crucial para manter a segurança do trabalho e otimizar a prestação de serviço para o cliente. Isso ocorre porque os EPIs garantem isolamento físico (evitando cortes, pancadas e torções, por exemplo), químico (com uma barreira contra intoxicação por substâncias químicas) e biológico (evitando a contaminação por agentes patológicos).
Desse modo, as clínicas de estética devem redobrar a atenção com a aquisição de EPIs. O ideal é dar preferência a empresas especializadas na produção dos equipamentos, com reputação no mercado competitivo e aprovação dos órgãos sanitários do país, atestando a qualidade dos produtos.
É o caso da Volk do Brasil, que está há mais de 30 anos no Brasil e desenvolveu uma linha especial para os profissionais de beleza e estética. A linha Protection for Beauty reúne os principais EPIs, a exemplo de luvas, jaleco, touca, máscara e óculos de proteção, para uso em salões e clínicas, garantindo a segurança dos colaboradores e a qualidade dos serviços.
Neste conteúdo, você entendeu quais são as principais normas da vigilância sanitária para clínicas de estética. Em todo caso, a gestão deve atender aos requisitos estabelecidos pelos órgãos competentes, determinando critérios de qualidade do trabalho e oferecendo segurança para os colaboradores e os clientes no empreendimento.
O que espera para oferecer os melhores EPIs para os colaboradores da sua clínica de estética? Entre em contato com a Volk do Brasil e conheça a linha Protection for Beauty!